Um total de 56 pessoas - a maioria trabalhadores rurais e extrativistas -, estão ameaçadas de morte ou de despejo das terras que ocupam nos municípios localizados no Sul do Amazonas, de acordo com a publicação "Conflitos no Campo Brasil - 2011", lançado nesta quinta-feira (21), em Manaus.
O caderno apresenta um panorama do conflito agrário, no Sul do Estado - Humaitá, Lábrea, Boca do Acre e Apuí -, envolvendo madeireiros, grileiros, empresários e trabalhadores rurais.
De acordo com a coordenadora da Comissão Pastoral da Terra, no Amazonas (T-AM), Neide Lourenço, houve um aumento no número de pessoas ameaçadas no Amazonas, no ano ado em relação a 2010.
"Este ano mais de 2 mil pessoas envolvidas nos conflitos agrários estão sob o risco de serem despejadas de suas áreas", salienta Lourenço.
Ela explica que tal número se dá pelo fato de que geralmente, quando os trabalhadores denunciam as práticas ilegais de madeireiros ou grileiros, toda a comunidade do lugar a a correr riscos, sejam eles de despejo ou de incêndio nas propriedades.
O situação mais crítica, segundo ela, se encontra em Lábrea - a 702 quilômetros de Manaus, onde a extrativista Nilcilene Miguel de Lima, precisou sair, para não ser morta.
Apesar de ter conseguido uma escolta da Força Nacional de Segurança, a extrativista teve que sair do município para um local mais seguro - e não informado -, após a descoberta de um plano para ass Nilcilene e os policiais da Força Nacional.
A coordenadora da T-AM lamentou a ausência de representantes do Ministério Público Federal (MPF-AM); Polícia Federal (PF-AM) e Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), ao evento.
"A ausência destes órgãos mostra a falta de interesse para com o assunto, mas mesmo assim nós continuaremos a cobrar a atuação deles", salienta.
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Manaus-Amazonas-Amazonia-Publicacao-conflitos-agrarios-Sul-AM_0_722927763.html
Questão Agrária/Fundiária
Conflitos no Campo Brasil_2011
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